Por Adalberto Panzan, da ADS Logística Ambiental –
Numa época marcada por posts, startups, tendências, insights, mídias sociais e, principalmente, imagens, a pergunta que não quer calar é: Tudo bem que isso é bacana, é o futuro, é disruptivo em relação ao passado, mas e aí, você pratica isso? O “isso”, por exemplo, pode ser o que chamamos de logística ambiental, isto é, uma operação que é organizada a partir das embalagens (retornáveis, reutilizáveis, duráveis) para descarte de itens pós-consumo, com um atendimento pontual que compreenda a troca das embalagens cheias por outras vazias de modo a não interromper o fluxo no local de geração de materiais pós-consumo, com uma malha de transporte otimizada com base em informações precisas sobre acessos, horários, agendamentos e roteiros, com uma destinação final comprovadamente licenciada e documentada, e com informações documentais de cada uma dessas etapas disponíveis para os clientes online.
Se não for assim, qualquer “zequinha da kombi” pode “destinar” os seus resíduos, enquanto emite um “certificado” no ato da coleta, porque “é mais barato” ou porque “minha gerência solicitou para acharmos outro fornecedor mais em conta (sic)”. Pode parecer que o tom deste texto é jocoso, debochado, mas o desafio é praticar algo concreto no dia-a-dia das nossas atividades, seja como prestadores de serviços, seja como contratantes daquilo que precisamos ter bem feito, bem organizado, bem acompanhado. No nosso segmento, impactamos não as futuras gerações de nossos filhos e netos como muitos apregoam. Nem pretendemos salvar o planeta e sermos empresas assim tão “sustentáveis”. Tampouco nos inspira o receio de termos nossa imagem associada a qualquer impressão negativa ou desabonadora.
O que nos move, acreditamos, é a vontade de fazer bem feito, de sermos responsáveis pelo que divulgamos e depois executamos, de sermos recompensados por aquilo que contribui de forma positiva para o sucesso de tantos. Se esse estágio for alcançado, então seremos merecedores do nosso sucesso. Como colocamos na frase acima, atribuída a Santo Agostinho, que “o passado já não é mais e o futuro não é ainda”, compreendemos que nos resta o presente, onde vivemos, trabalhamos e conquistamos. Simples assim, de forma concreta, real. (ADS Logística Ambiental)
#Envolverde